Gerente de banco feito de refém em Paulo Afonso teve bomba amarrada ao corpo

O gerente do banco Bradesco, que foi feito de refém durante uma tentativa de assalto na cidade de Paulo Afonso, interior da Bahia, teve um artefato explosivo amarrado ao corpo. A remoção foi feita na tarde desta quarta-feira (05), por equipes da Companhia Antibombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Apesar da ameaça dos suspeitos, o artefato não poderia ser acionado à distância, como havia sido dito pela quadrilha.
Segundo informações da Polícia Militar, a família do gerente também foi feita de refém. As vítimas foram liberadas por volta do meio dia, após negociações entre a polícia e os suspeitos. Conforme a polícia, o gerente foi abordado por dois suspeitos no início da noite de terça (04), no bairro Clériston Andrade. Após a abordagem, um terceiro homem chegou ao local e o trio afirmou que não iria machucar ele ou os familiares, mas que queria levar o dinheiro do banco.
Em depoimento, a vítima contou que ele, os quatro filhos e a mulher ficaram juntos até às 3h, desta quarta, e depois foram separados. Os familiares foram levados para um local desconhecido, enquanto o gerente foi ao banco para fazer um saque de um valor pedido pelos suspeitos.
Momentos depois da chegada ao banco, os seis reféns foram liberados. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) explicou que os suspeitos conseguiram fugir, não deu detalhes da quantia exigida pelos homens, no entanto garantiu que o assalto foi frustrado pela polícia e nenhum valor foi roubado. Não há informações de feridos. Suspeitos estão sendo procurados.