Museu Nacional: De dinossauros nunca identificados a línguas extintas, o que a ciência perde com o incêndio

"Eu preparei esse fóssil durante dois anos. Mas, agora, pode ser que a gente nunca saiba que animal era esse", disse à BBC News Brasil, com voz chorosa, a paleontóloga Beatriz Hörmanseder, uma das cientistas cuja pesquisa foi perdida no incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro.
Ela se refere a um fóssil de um pequeno crocodilo que viveu no Brasil há 70 milhões de anos, na região da Chapada do Araripe, no Ceará. Ela tentaria determinar, como parte de seu mestrado, a qual espécie pertenciam os ossos.
"Havia grande possibilidade de ele ser uma espécie nova", lamenta.
"É raro para nós encontrarmos o fóssil completo de um animal, para compararmos com outros fósseis existentes. Esse exemplar tinha coluna vertebral, uma perna, um braço e parte do crânio, dentes pequenos e afiados. Era lindo. Tenho fotos, mas não é a mesma coisa."
O fóssil estudado por Beatriz chegou a ser comercializado por traficantes de fósseis da região, conhecidos como "peixeiros", mas foi apreendido pela Polícia Federal e passou a integrar o acervo do Museu.
Matéria completa AQUI
Tecnologia do Blogger.