Fim do mistério: Bactéria foi a causa da morte do Neto de Lula


Morto no dia 1º de março, o menino Arthur Lula da Silva, de 7 anos, neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi vítima de uma infecção causada pela bactéria Staphylococcus aureus, que provocou um quadro infeccioso na pele. A informação é do site G1.

De acordo com a reportagem, o informação foi confirmada pelo Instituto Lula. Até então a causa da morte do menino era meningite meningogócica. Porém, a Prefeitura de Santo André informou, na segunda-feira (1) que o neto de Lula não foi vítima dessa doença, como havia sido divulgado pelo Hospital Bartira.

Segundo a nota da Secretaria de Saúde do município, exames descartaram a presença dos três tipos de meningite. Os testes realizados no Instituto Adolfo Lutz afastaram a possibilidade de Arthur ter morrido por causa de meningite, meningite meningocócica e meningococcemia.

O corpo de Arthur foi cremado no dia 2 de março, um dia depois da morte. O ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba desde 7 de abril de 2018, foi autorizado pela Justiça para comparecer ao velório do neto, realizado no Cemitério Jardim das Colinas, em São Bernardo do Campo.

Confira a nota da secretaria de saúde na íntegra:

“Conforme amplamente noticiado, no dia 1°/03/2019 recebemos por volta das 14h20 a notificação de nº 5968951, informando que o paciente A.A.L.S, de 7 anos de idade, deu entrada no Hospital Bartira às 7h14 do dia 1°/03 com cefaleia, febre, mialgia, exantema, cianose, náuseas e dores abdominais. Evoluiu com confusão mental e o paciente veio a óbito por volta das 12h. O Hospital informou na notificação que o motivo do óbito foi meningococcemia (meningite). Apesar da notificação, o resultado do exame de líquor realizado no mesmo dia pelo próprio Hospital Bartira, acusou bacterioscopia negativa.

Em face dessa constatação, na mesma data, a Secretaria de Saúde de Santo André, por meio do Departamento de Vigilância à Saúde, encaminhou as amostras de sangue e líquor coletadas no Hospital para análise e confirmação do Instituto Adolfo Lutz, que normalmente emite os resultados no prazo de 15 a 30 dias. Além de encaminhamento das amostras, realizamos esquema profilático dos comunicantes (pessoas com contato íntimo por mais de quatro horas diárias com o paciente nos últimos sete dias). Devido ao fato do paciente estudar em São Bernardo do Campo, a Vigilância Epidemiológica do referido município foi comunicada para que as medidas de profilaxia cabíveis fossem tomadas na escola, o que devidamente ocorreu.

As investigações foram finalizadas pela Secretaria de Saúde de Santo André, por intermédio do Departamento de Vigilância à Saúde, e segundo os resultados dos exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, foram descartadas: meningite, meningite meningocócica e meningococcemia.

Todos os procedimentos de proteção e profilaxia dos comunicantes foram realizados seguindo os protocolos do Ministério da Saúde. Informações adicionais relacionadas ao caso dependem de autorização expressa da família da criança.”
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