Sem controle de aglomerações, Bahia pode enfrentar 2ª onda de Covid antes do fim do ano

Foto: Paula Fróes / GOVBA

 Apesar do platô atual na curva da pandemia em relação aos casos ativos, novas ocorrências e mortes pela Covid-19, a Bahia pode ser afetada por uma segunda onda de contaminação até o fim do ano. O repique na curva de contaminação pela doença já é uma realidade na Europa e acende um alerta para outras localidade. A possibilidade foi admitida pelo secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, ao site Bahia Notícias, que teme os reflexos da flexibilização de atividades comerciais na capital e no interior, aglomerações e o abandono do uso de máscaras de proteção pela população, que tem sido comuns, principalmente em meio ao período eleitoral. 

O titular da Sesab publicou gráficos para mostrar que a Bahia está em uma situação de platô da curva de contaminação, mas alertou para a possibilidade de uma retomada do processo de contágio. O secretário explicou que "esse platô, na sequência da forte redução que vinha ocorrendo [queda sustentada], significa uma retomada do processo de contágio". Os gráficos apresentados pelo titular da Saúde na Bahia de fato mostram o atingimento de um platô no número de casos ativos e casos novos.

Há uma semana, na segunda-feira (19), o governador Rui Costa sinalizou que o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) tem processado menos testes RT-PCR para diagnóstico da Covid-19 do que é capaz. O gestor reconheceu que os municípios têm realizado menos testes, fato que desperta preocupação. Diante de questionamento sobre a queda no número de testes, o secretário Fábio Vilas-Boas afirmou que "o nível de testagem caiu, mas se mantém com 25% de positividade".

No estado o governador Rui Costa assinou um decreto no início de setembro em que ampliou o limite do número de pessoas permitidas em eventos em todo estado para 100. Em 23 de outubro o número foi alterado, e passou a ser autorizado até 200 pessoas em eventos.


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