SERRINHENSE RETADO: Por Werner Rodrigues - Radialista

Foto: Arquivo Pessoal

 Ele pertence a uma geração que era comum crianças trabalharem para ajudarem os seus pais, jogava bola descalço, tomava topada, ralava o joelho numa queda de bicicleta e passava "merthiolate"(*) enfim, não tinha "mimimi".

Antonio Pereira dos Santos, o "Pereirinha", tem 61 anos e começou a trabalhar aos 13 anos na tradicional Casa Palmeira em Serrinha, permanecendo coincidentemente por 13 anos e onde teve a carteira de trabalho assinada.
Foi o primeiro e único emprego com carteira assinada e que terminou contribuindo para que pudesse estar aposentado desde 2015.
Quando saiu da Casa Palmeira no início da década de 80, predominou o seu espírito empreendedor, passando a comercializar carros usados, o que faz até hoje.
Pereirinha sempre foi de pouca conversa, jeito tímido, honesto, trabalhador e muito próximo dos seus amigos.
Há dois lugares preferidos do Pereirinha em Serrinha, a Pça Luiz Nogueira, ponto de encontro com seus clientes de automóveis e às sextas no final da tarde, a Morena Bela, onde vai beber uma cervejinha e degustar um queijo coalho no famoso "espetinho do Pablo", mas garante que não passa das 20h, porque logo dá sono e acorda às 04 da madrugada.
Pereirinha é casado com d. Lucineide e tem dois filhos Danilo, 23 anos e Daniel, 19 anos.
No final do nosso bate-papo, pediu para recomenda-lo a quem quiser comprar um carrinho usado, de boa procedência e em bom estado, basta procura-lo na Luiz Nogueira.
(*) Merthiolate - quem usou, sabe, o que era ir no "inferno" de tanta dor.
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